A ideia de criar uma associação de surdos no oeste catarinense começou por volta de 1985, por iniciativa dos senhores Luis Carlos Baldissera, Celso Baldissera, Ivo José Brandt e Albano Ivo Bock, todos surdos. Eles viajaram algumas vezes para a capital de Santa Catarina a fim de conhecer o estatuto e o funcionamento da Associação de Surdos de Florianópolis, a convite de seu então presidente. A partir dali os quatro começaram a elaborar um estatuto próprio e em 10 de fevereiro de 1987 foi criada a Associação de Surdos de Chapecó – ASC.

A história da ASC é marcada por intensa luta, principalmente dando maior visibilidade social para as pessoas surdas, indivíduos que, em função da deficiência auditiva/surdez, se mantinham escondidos ou isolados da sociedade. A principal vocação da ASC é a superação da segregação em diferentes espaços, como o processo de escolarização e de profissionalização, a inserção no mercado de trabalho e o aprendizado da Libras e da Língua Portuguesa como segunda língua. Atualmente, contamos com aproximadamente 85 surdos associados, mas o número de pessoas surdas de Chapecó e da região que não tem atendimento é bem maior, pois segundo pesquisa de mestrado do professor Anderson Luchese (2016), chega a 550 o número de surdos de Chapecó e região. Também temos dados do levantamento realizado junto à saúde de Chapecó, em 2018, pelo COMDE – Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que aponta para 480 surdos cadastrados nas redes de saúde do SUS de Chapecó.

A principal finalidade da ASC é a superação da segregação do processo de escolarização, de profissionalização e inserção no mercado de trabalho, de aprendizado da Língua Brasileira de Sinais – Libras e a Língua Portuguesa como segunda língua.
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